1 de outubro de 2012

O vendaval desventurado


Olhar no fim da rua, aquela luz piscando, e imaginar que é a unica que sobrara depois do vendaval,
começaras já a pensar em como iras arrumar aquela bagunçada que se formou em sua porta,
roupas no chão, telhas fora do lugar, sua arvore está com galhos caídos, seus gatos não aparecem a dias (será que foram vitimas deste, ou somente usaram o instinto e se foram para lugares mais seguros?), seus cachorros esconderam-se na parte debaixo da casa, seu quarto está cheio de folhas por ter si perdido as telhas.
Vais e levante as bicicletas que estão caídas, aproveitas e secas suas lagrimas, pois sabes do que estou falando,
pegue essas roupas sujas que caíram da corda e devolvas a quem pertence,
jogues tudo que ele deixara por ai, e tentes recomeçar, depois que o vendaval se foi, 
aproveitas e devolvas aquilo que tua vizinha tanto quis, e agora dê a ela de pratos cheios, 
seu telhado cairá porque deu-se demais para esse vendaval, 
sabes que sua árvore nunca poderia ter sido abalada, se não tiverdes tentado tornar ela parte de uma unica árvore, 
e seus animais sabes que são seu instinto, e ele sumira, a partir do momento que quiserdes prender-se, se enclausurardes no cativeiro, e assim baixando a guarda pra que lhe domesticam-se,
venha ainda podemos reconstruir isso, apesar de o vendaval ter lhe levado parte do que fui.

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