6 de junho de 2025

Daquilo que sonhei a mais de uma década.

 


E quando eu não mais sonhava, e me contentava em viver uma vida sem sentido,
me surge o anjo ao qual sonhei a uma década e meia,
anjo este com sorriso angelical e olhar de desejo tal qual narrei a tempos.
Porém pelo peso do tempo, pelo peso da vida, e pelo peso de não saber quem sou,
não a reconheci,
entretanto meu coração, este já calejado e cansado, reconheceu,
minha alma que a trazia de outras vidas a reconheceu,
meus dedos que estavam cansados, e não mais aptos a escrever, a reconheceu,
meus sentidos que não mais eram apurados, a reconheceu,
e ao primeiro sinal de olha-la não lembrei dela,
 mas meu impulso a fez chamar para conversar, tal qual no sonho,
desta vez ela não fugiu, e a mim dedicou algum tempo de conversas,
minha alma gritava, meu coração acelerava, meus dedos clamavam para escrever e meus sentidos acordavam, 
quando de repente despertei, e não era um sonho, 
sentia que era tão real, e lembrava da mesma,
tudo em mim acordou, tudo em mim se aqueceu,
e eu me libertei da prisão que vivia,
ó anjo, tu que me tratas tão bem, tu que me fazes sorrir todas as manhãs,
logo tu anjo que me libertou e me fez sentir que posso tudo,
que o mundo é meu e não só um pedaço limitado de tempo,
ó anjo que toda vez que lhe beijo, eu sinto tocar a lua,
ó anjo que toda vez que teu corpo encosta no meu, eu sinto o calor do sol e das estrelas,
ó anjo que és tão quente quanto eu,
anjo que todos os dias me sinto completo e pronto para ti,
ó meu anjo, minha deusa, minha princesa, minha senhora,
a ti dedico todas minhas glórias e todos meus sentimentos.

João Almeida

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