11 de junho de 2025

Daquilo que chamo de fogo que arde



Como podes um homem não ter amado verdadeiramente na vida,
tal feito entende-se como surreal,
entende-se como algo que não se poder ser explicado,
será tal homem insensível, 
será tal homem um garoto,
será que em tanto tempo de existência não experimentara tal sentimento?
Tal homem sempre se contentara com sentimentos rasos,
tal homem sentira sentimentos aprisionadores,
sentimentos beirando a superfície, 
e se contentara com tão pouco,
tal homem ao qual não desejara alguém dessa forma,
como pode, 
alguém com tanta parte de vida não experimentar a sensação de paz,
sentimento de pertencimento, 
sentimento de querer expor o que sente, 
sem amarras e sem travas sociais,
tal homem não mais deseja ter de expor sentimentos rasos, 
para agradar uma sociedade,
e apenas se conformar com o pouco,
como podes esse tema ser tão repetido,
repetido exaustivamente neste texto?
Tal homem quando encontrara a paz,
encontrara quem lhe trás conforto,
encontra um ponto de equilíbrio, 
entre o desejar e o proteger,
entre o mais e o menos,
entre o exagero e a moderação,
não mais querer mentir,
não mais querer ter sensações rasas,
tal homem perde o sono em pensar que poderia perder essa sensação,
sensação que não conhecia, 
ó doce dama, 
acredite nas doces palavras dele, 
que trazem a flor da pele, 
trazem de dentro da alma a sensação de pertencimento,
trazem a flor da pele o que nunca sentira,
e já não mais pensava encontrar,
pois achava que não existia um sentimento avassalador e intenso como esse,
um sentimento de trazer do fundo da alma, 
e demonstrar como fogo que queima a noite,
ó doce dama,
o deixe mostrar esse fogo que queima,
essa paz que encontra ao ouvi-la,
e o deixe mostrar que tu és especial,
tu és quem é necessário e suficiente para ele.


 

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